Elas continuam aqui, as araras-canindé. Hoje mesmo vi umas vinte ou mais circulando as copas das árvores na área verde entre a Cedroramas e a Seringas/Copaíbas. E não foi so canindé, tinha araracangas no pedaço também, aquela nossa velha amiga arara vermelha que mora por aqui. Aliás, não estão apenas as araras. Tem a maracanã, a maritaca, o papagaio, e periquito pra caramba. Tá um verdadeiro carnaval de psitacídeos!
Canindés (Ara ararauna) comendo açaí (foto: Marcos Amend). |
13 de novembro de 2016
Dá um ar de ocasião especial, mesmo, não? A gritaria, as revoadas. Parece que no momento tem muita coisa para comerem aqui, muitos frutos, tanto de árvores frutíferas plantadas,como também nas árvores nativas das nossas áreas verdes. Invasões esporádicas de aves atrás de comida (como já presenciamos com os tucanos em 1989-90) são eventos misteriosos. Não está claro se o que estimula é a abundância de alimento onde aparecem (como ficam sabendo?) ou uma escassez em seu lugar de origem (de onde vieram?) ou as duas coisas juntas.
De qualquer forma, o espetáculo vale o ingresso. Aliás, só o que temos que fazer para ter o privilégio de curtir isso de vez em quando é continuar deixando as nossas árvores em pé. E isso já é a nossa marca registrada aqui no Acariquara.
Maracanás-do-buriti (Orthopsittaca manilata) também aproveitam o açaí (foto: Anselmo d’Affonseca). |
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