terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Feirinha do Acariquara todo sábado pela manhã

A proposta da feirinha é ter aquele ambiente de cidade pequena que come coisas naturais e compra artesanatos feitos pelos próprios vizinhos. Ela está aberta a participação de todos! Ela será realizada todo sábado pela manhã na praça do Acariquara I.


Por Andréa Ferreira, moradora da Rua Guariúbas

A feirinha segue paralela ao futebol da criançada, que para angariar fundos para uniformes, bolas, reforma do campinho, começou quando o morador Mário, produtor de verduras hidropônicas, ofertou alguns maços de folhas para o morador Luiz vender e tirar ajuda para o futebol. Assim, foi criada a feirinha! Uma vez criada, para incentivar outros moradores a virem trazer suas criações, a moradora Andréa, que possui um ateliê de tecidos naturais, trouxe seus produtos para dar corpo à feirinha.
O Luiz fabricou um mesa/balcão de pallet e lá expõe sua alface americana, alface crespa, couve e rúcula, dividindo com a Andréa que, por sua vez, expõe seus cosméticos artesanais como o desodorante, que pode ser usado até por crianças pelo fato de ser feito com produtos não nocivos à saúde, o sabonete feito do azeite de oliva puro e até perfumes artesanais, sem utilização de álcool. A Andréa também expõe suas roupas feitas em algodão puro e em tecidos claros como combate a alergias. As roupas são penduradas nas árvores próximas. Um barato!!

Desodorante natural.

Os moradores tem aparecido timidamente e o contingente maior ainda é o de pais que levam seus pequenos ao futebol, mas a cada sábado, vemos que cresce a participação. Como incentivo ao crescimento da feira, até as crianças resolveram colaborar: o Guilherme de 10 anos produziu brinquedos de emborrachado que fizeram sucesso entre a meninada. Recorde de vendas! O João também de 10 anos também criou um sebo infantil e leva os livros que não usa mais para vender para os colegas. Genial!

A molecada agradece!

Neste último sábado, entre moradoras que foram prestigiar a feirinha, encontramos uma interessada em vender as polpas de frutas orgânicas que produz em seu sítio. Já outra moradora motivou-se a vender mudas de plantas medicinais e mais outra, trará os vasos pintados e trabalhados por ela.

Os vasos coloridos pintados à mão.

Assim, nossa feirinha tem crescido! E quando mais moradores decidirem participar, trazendo suas criações, por menores que sejam, talvez não precisaremos sair daqui pra comprar muitas coisas e o melhor, poderemos ter um ambiente descontraído, familiar, como opção de lazer.

Também sempre há o espaço para se vender nosso tão querido e típico café da manhã e isso nos daria a opção de tomar café todos juntos "no quintal de nossas casas".

Então, não se esqueçam, sábado tem Feirinha do Acariquara!


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Coisas grandes nascem pequenas e não podem ser desprezadas! Quem quer ter essa movimentação gostosa de criadores, vizinhos, famílias e compartilhamento, tem que acreditar e apoiar. 

Vamos lá Acariquara!!!!!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Moradora oferece polpas naturais e açaí de Codajás

Pare de tomar refrigerantes e sucos industrializados comece a tomar sucos naturais! Oferecemos serviço de entrega para levar polpas naturais de várias frutas até sua casa. Entre em contato para encomendar sua entrega e viva bem com saúde!


Temos polpas de:
  • Cupuaçu :: R$ 10,00/kg
  • Maracujá :: R$ 10,00/kg
  • Acerola :: R$ 8,00/kg
  • Goiaba :: R$ 8,00/kg
  • Taperebá :: R$ 8,00/kg                 

Trabalhamos com entrega em sua residência ou se preferir pode retirar na Rua Guariubas 134.

Contatos :: 995461154 | 988273116 (Kamila)

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Temos também:
  • Açaí de Codajás :: R$8,00/litro


quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

The Real Macaw! Cansou de arara, não?

Eu jurei pra mim mesmo que não ia usar este blog para entrar na minúcia de identificação de espécies muito parecidas de aves — coisa para um público mais especializado em observação de pássaros. Mas quando pousa e grita na sua frente, dentro do conjunto, a terceira e maior e mais difícil espécie de arara que tem na região, tem que contar pros vizinhos, não é?

A arara-vermelha (Ara chloropterus) tem uma mancha verde na asa (no lugar da amarela da araracanga), linhas escuras na cara, e um tom de vermelho mais escuro, além de outras diferenças mais sutis.

Por Mario Cohn-Haft

09 de janeiro de 2017

O título dessa postagem é um trocadilho de “bird-nerd” e vem de uma frase em inglês, “the real McCoy”, que significa “a coisa verdadeira”.  Não sei direito a origem, mas poderia ser usado assim, por exemplo: “Essa bijuteria é feita de lata e vidro, mas esse colar de ouro é the real McCoy”. Agora, inglês para arara é “macaw”, então não resisti comentar que, agora sim, recebemos visita da arara mais especial que temos: a arara-vermelha “verdadeira” (nome científico, Ara chloropterus).

Habita matas intactas de terra firme e muito raramente aparece na cidade ou em lugares com pertubação humana.

Você agora tá mais confuso que nunca, depois de ler tanto inglês, ouvindo que a arara vermelha que vê esses anos todos não é a verdadeira!  Como assim?  É que a nossa arara vermelha da cidade é, na nomenclatura oficial ornitológica, a araracanga (nome científico, Ara macao).  Ela difere da outra em vários detalhes. A mais notável é que ela tem uma mancha amarela na asa, que separa a cor vermelha do corpo do azul da ponta da asa. Na vermelha verdadeira essa mancha é verde e não se destaca tanto, formando um degradê de cores na asa. E têm outras diferenças mais sutis: a verdadeira é maior, de um tom de vermelho mais escuro (tipo sangue), a cara com linhas escuras mais visíveis, e a cauda mais grossa.

A araracanga (Ara macao) habita matas ribeirinhas e se adaptou às áreas verdes mais extensas da cidade.  Se destaca pela mancha amarela na asa e pelo tom de vermelho ligeiramente mais alaranjado.

Não duvide.  Apesar das semelhanças, são espécies diferentes mesmo.  Seus gritos são muito parecidos (e eu nem sempre arrisco dizer quem é quem pelo som), mas seus hábitos e distribuições divergem. A araracanga na região amazônica prefere florestas ribeirinhas. Como a maioria das aves adaptadas à cidade de Manaus, é basicamente uma espécie de várzea.  Já a arara-vermelha se limita mais às matas intocadas de terra firme, longe dos centros urbanos.

Hoje me surpreendi a topar com uma gritando no topo de uma árvore na esquina da Cedroramas com a Humboldt. A moradora Dayse já tinha me falado de ter recebido umas visitas dessa espécie numa fruteira dela no ano passado. Será que entrou nesse frenesi de papagaios que estamos vivendo?  Sorte a nossa!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Esboço da nova portaria

A portaria do conjunto é uma das prioridades para melhorar a segurança no Acariquara I, mas além da contratação de pessoal qualificado é importante investir em infraestrutura para facilitar o controle de acesso ao conjunto. Abaixo, criamos um esboço de um projeto emergencial para que os moradores façam sugestões. A ideia é contratar um serralheiro para fazer a estrutura metálica e cobrir com telhas de alumínio, instalar duas cancelas automáticas (uma para entrada e outra para saída) e quatro câmeras de seguranças (duas panorâmicas e duas frontais pegando as placas dos carros).